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Relatório Macro projeta Selic de 7,5% para reunião do Copom desta quarta

Comitê de Acompanhamento Macroeconômico acredita em quedas consecutivas da taxa nas duas últimas reuniões do ano

A taxa Selic deve chegar a 7,5% na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, que termina amanhã, dia 25 – uma queda de 0,75 ponto percentual em relação aos atuais 8,25%. A estimativa é do nosso Comitê de Acompanhamento Macroeconômico, que manteve a expectativa de redução gradual da taxa de juros até o fim do ano, com a Selic encerrando 2017 em 7%, podendo chegar a 6,75% até fevereiro, mas encerrando 2018 em 7%.

Confira o relatório completo do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico!
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Para os economistas que integram o grupo, a cautela do BC teria como objetivo esperar os efeitos defasados da política monetária sobre a atividade econômica, diante de um PIB que deverá crescer mais pelo consumo do que pelo investimento. O consenso é de que, dada a ociosidade da economia atualmente, a Selic deve cair nas últimas duas reuniões do Copom deste ano, com mais um corte de 0,25 ponto percentual em 2018. Dessa forma, os juros seriam mantidos em 6,75% ao longo do ano que vem, voltando a 7% em dezembro de 2018.

“Mesmo com diferenças quanto à calibragem dos juros no médio prazo, os economistas do grupo concordam que os juros continuarão em baixa para estimular a atividade em um ambiente de inflação controlada”, afirma Marcelo Carvalho, presidente do Comitê.  Para o fim de 2017, as estimativas mínima e máxima previstas para a Selic situam-se entre 6,75% e 7,5%, enquanto para 2018 esse intervalo é de 6,5% a 8,5%.

Para esclarecer sobre o que acontece com os investimentos com os juros mais baixos, nossa área de educação aos investidores preparou o e-book “Juros a 1 dígito. E agora?”. O download é gratuito em nosso site.

A revisão da projeção do PIB (Produto Interno Bruto) de 2017, de 0,40% para 0,75%, revela melhora na percepção de crescimento por parte dos economistas. Alguns fatores contribuíram para esse entendimento: os números positivos da recuperação do mercado de trabalho nos últimos meses; o aumento da renda real dos trabalhadores em função da queda da inflação acima do que estava previsto; e o processo de desalavancagem das famílias, que vem reduzindo o nível de endividamento, com reflexos positivos no setor de varejo.

Como esperada, a trajetória de queda da inflação levou a outra revisão para baixo na projeção do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que passou de 3,4% para 3,1% em 2017. Para 2018, a mediana do IPCA se manteve praticamente estável, de 4% para 3,9%. “O detalhamento dos números reforça a consistência na queda na inflação”, completa Carvalho.

Dólar e cenário externo

Em relação à taxa de câmbio, mantivemos a expectativa divulgada na reunião anterior do Copom: o dólar deverá encerrar 2017 cotado a R$ 3,20, o que corresponde à valorização de 1,81% do real.

No cenário externo, o relatório ressalta  o quadro de recuperação da economia e inflação abaixo da meta na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, relacionando as maiores incertezas às questões políticas. Há consenso de que as medidas de reversão da política monetária expansionista permanecerão em ritmo gradual, seja na redução de compra de ativos pelos bancos centrais ou pela elevação da taxa de juros, o que favorece os países emergentes a continuarem se beneficiando da forte liquidez nos mercados internacionais.

Nosso Comitê de Acompanhamento Macroeconômico é composto por 25 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias, sempre na semana que antecede a reunião do Copom, para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

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