English
Espanhol
NO BUSÃO Para começar, ouvimos 700 pessoas que poupam e investem em produtos financeiros, convidadas aleatoriamente em ruas de comércio, praças, parques e outros locais de São Paulo, Goiás, Pará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, entre outubro de 2022 e janeiro de 2023. As respostas livres e abertas produziram um material rico, com visões variadas.
Em um segundo momento, selecionamos 35 voluntários e voluntárias que apresentaram padrões de comportamento significativos para os objetivos da nossa pesquisa. Dentro do “busão”, essas pessoas participaram de bate-papos e dinâmicas que serviram de fio condutor para a abordagem do tema de maneira lúdica.
COMO BRASILEIROS E BRASILEIRAS INVESTEM O SEU DINDIM? 
Na observação da jornada de investidores e investidoras, notamos uma conduta recorrente: uma sequência de etapas, algumas simples e outras complexas, tal qual um jogo de tabuleiro.
Essa “partida” começa com a separação, a organização do dinheiro e o entendimento de que existem outras opções além da caderneta de poupança. Depois, surge o pensamento em curto, médio e longo prazo e a virada de chave: a definição de objetivos.
Na sequência, vem o contato com produtos de investimento, a complementaridade das rendas fixa e variável e as possibilidades de se obter lucros maiores. Surge, então, um dilema: arriscar e ganhar mais ou manter os recursos em aplicações conservadoras?
Logo depois, percorrem o caminho em direção à diversificação, ao planejamento em longo prazo (incluindo a aposentadoria) e aos fundos imobiliários. Na chegada, o tão almejado prêmio – o recebimento de dividendos!
DIVERSIFICAÇÃO Constatamos que brasileiros e brasileiras estão diversificando suas carteiras de investimento e as instituições financeiras. Mantêm conta em mais de um banco e distribuem seus investimentos entre instituições tradicionais e digitais, alocam produtos mais complexos em corretoras e comparam as oportunidades entre todas elas.
Em um segundo momento, selecionamos 35 voluntários e voluntárias que apresentaram padrões de comportamento significativos para os objetivos da nossa pesquisa. Dentro do “busão”, essas pessoas participaram de bate-papos e dinâmicas que serviram de fio condutor para a abordagem do tema de maneira lúdica.
NOVAS GERAÇÕES DE INVESTIDORES A pesquisa identificou que o despertar para os investimentos tem acontecido, em grande parte, nas gerações mais jovens. Essas pessoas estão atuando como facilitadoras do mundo financeiro. E além de investir, levam o conhecimento para seus familiares, incentivando-os a poupar e aplicar também.
UM BRASIL ENORME PARA CRESCER 
Boa parte das pessoas tende a investir naquilo que é concreto e palpável, como, por exemplo, imóveis, formação profissional, estruturação de uma atividade comercial, veículos e criação de gado. É uma questão cultural do nosso país, que inclusive já apareceu em outras pesquisas por aqui.
Ficou claro o desafio das instituições financeiras em tornar ainda mais acessível o caminho entre a população e os investimentos, iluminando a gama de benefícios que estes podem trazer. Ou seja, o mercado de capitais ainda tem um Brasil enorme para conquistar.
